Tuesday, October 26, 2010

TIJOLAÇO CONTRA OS TIJOLINHOS

O Globo Esporte anunciou hoje que, mesmo sem a credibilidade de ZICO à frente do projeto, o Flamengo quer retomar a campanha dos tijolinhos — a venda de tijolos personalizados à torcida, pela bagatela de R$ 250 cada, para a construção do CT em Vargem Grande. A notinha no site da Globo contém duas passagens curiosas, que destaco aqui.

Em primeiro lugar, o registro, em tom meramente informativo, sem um único ponto de exclamação, de que o projeto, “prioridade do ídolo, [...] teve sua fonte de renda atrasada justamente por conta do envolvimento dele”. Os srs. André Casado e Eduardo Peixoto bem podiam explicar o alcance dessa afirmação. Se estão denunciando que a quadrilha aqui identificada atrasou deliberadamente o projeto, com o objetivo único de enfraquecer o ZICO, acreditamos de antemão no que nos contam. Mas era de bom tom dar nome aos bois.
Em segundo lugar, a afirmação impagável do sr. Henrique Brandão, vice-presidente de marketing:

— É uma campanha da torcida do Flamengo, que tem 33 milhões de amantes. Foi uma minoria que reclamou, mas isso já passou. Temos plena confiança no sucesso dela, mesmo sem um garoto-propaganda, que não é tão necessário. E não descartamos que o ZICO ajude no que ele puder. Só não é um projeto pessoal dele.

 Nós aqui não temos motivo algum para duvidar de antemão da seriedade do sr. Henrique Brandão, mas “garoto-propaganda” é o caralho! O ZICO, na qualidade de diretor de futebol, era o avalista — o único avalista crível — da honestidade do projeto. Sem ele à frente, não há mais garantia alguma de que o dinheiro arrecadado vá servir, efetivamente, para a construção do CT, e não para o desfrute dos que cansaram de viver às custas de nossa paixão. O próprio ZICO expressou as dúvidas fundadas de toda a torcida ao disparar:

— Não conversei com ninguém desde que saí do clube. Para eu participar de qualquer campanha, teria que ser de fora para dentro, com verba carimbada, sem passar por ninguém de lá, pois perdi a confiança em algumas pessoas que estão no clube.

Perfeito o Zicão, no que diz respeito ao destino dos fundos. O clube faria bem em dar-lhe ouvidos, reconhecer que tem um imenso problema de credibilidade e desenhar um esquema jurídico criativo pelo qual esses recursos não terminem, sem controle algum, à livre disposição dos cartolas.

Mas há uma questão mais profunda, filosófica mesmo, que o ZICO não abordou, que tem a ver com a definição de quem é o dono do Flamengo. A nosso ver, não é correto, não é honesto, não é decente o clube recorrer à torcida numa emergência, jogando com a paixão de 35 (não 33) milhões de pessoas, ao mesmo tempo em que vicejam, lá mesmo na Gávea, visões como a que registramos aqui, que tornamos a citar ipsis litteris:

— O Flamengo é dos sócios, será gerido pelos sócios, para os sócios e em benefício dos sócios. A torcida que se foda. Se os sócios decidirem que o futebol ficará em segundo plano, assim será feito.

Não há nada de errado, em si, em a torcida contribuir para aumentar o patrimônio do clube — desde que isso se faça num ambiente que não seja hostil à idéia mesma de a torcida influir nos destinos do clube. Uma estrutura viciada, incapaz de implementar qualquer projeto sério de sócios off-Rio, capaz de bloquear indefinidamente qualquer proposta que dê voz e voto a esses milhões de torcedores, não tem legitimidade para vir agora pedir dinheiro à torcida.

As duas discussões têm de se dar simultaneamente. E não há condições de fazê-lo enquanto o clube estiver nas mãos da corja que hoje o comanda.

CAPITÃO LÉO E AS CESTAS BÁSICAS

Na última terça-feira, nosso Departamento Jurídico destruiu a argumentação desonesta do “capitão” Léo e seus esparros no Conselho Fiscal. Ficou demonstrado por A+B que o contrato entre Flamengo e CFZ não era lesivo ao clube, que os argumentos a sustentar essa tese são, na melhor das hipóteses, coisa de débil-mental, e que toda a gritaria em torno desse contrato tinha por único objetivo enfraquecer o ZICO.

A julgar pela flagrante inconsistência dos documentos em que se apóia essa gente — um deles, redigido por um gênio da raça, começa definindo o “escolpo” do trabalho (sic) —, o Galinho não terá a menor dificuldade em ver condenado o celerado Leonardo Ribeiro, na ação por calúnia que acaba de ajuizar (processo nº 0320136-88.2010.19.0001, 4º Juizado Especial Criminal, distribuído em 7 de outubro de 2010).

Sabemos que o ZICO não é de desistir das ações judiciais que ajuíza, principalmente quando envolvem sua honra. É lembrar o caso do Café do Gol, do Romário. De modo que nos permitimos dar uma sugestão ao nosso inefável “capitão” Léo: pode ir se preparando para distribuir cestas básicas. Na Barreira do Vasco.

CAPITÃO LÉO JÁ PEIDOU

Quando lançou as calúnias que lançou contra ZICO, o sr. Leonardo Ribeiro decerto achava que estava lidando com os delinqüentes que cansou de freqüentar, na Torcida Jovem e quadrilhas homólogas. Natural que, agora, reaja com desconcerto quando ZICO se defende como homem, e não como bandido, e busca na Justiça a satisfação da honra ferida, honra de homem de bem e de pai de filho.

Perplexo com a reação inesperada, o “capitão” Léo desanda a dizer bobagens que bem revelam o pânico de que foi tomado. Em primeiro lugar, joga toda a culpa em André Dumbrosck, filho de Delair, pelas denúncias covardes envolvendo o filho de ZICO. Esqueçam que foram esparros seus que espalharam aos quatro ventos que Bruno Coimbra era o agente de Val Baiano e Borja, e esqueçam que foi o próprio Conselho Fiscal, presidido pelo vulgar usurpador de função pública militar (art. 328 do Código Penal), quem deu chancela oficial a essas acusações, ao convocar ZICO para explicar essas contratações. Diante da certeza do processo por calúnia, o Capitão Leo já peidou, e faz o que pode para descaracterizar a autoria do crime.

Mas diz mais o inefável “capitão”. Diz que tem “uma coletânea de documentos” que comprovariam que a parceria entre o Flamengo e o CFZ era “lesiva” ao Flamengo (anotem bem a palavra: lesiva, economicamente prejudicial ao Flamengo).

Com todo o respeito que o “capitão” Léo não merece: nós também tivemos acesso à “coletânea” de documentos de que ele se pavoneia, e o material surpreende pela inconsistência, pelo amadorismo, pela má fé. Trata-se de uma apresentação muito mambembe em power point, treze slides desaforados, produzidos por uma comissão de sindicância convocada pelo próprio “capitão” (ato 115/2010). Os slides reproduzem o instrumento particular de parceria entre o Flamengo e o CFZ, um estudo da Fundação Getúlio Vargas para viabilizar a referida parceria e uns recortes inconseqüentes do Lance, que visam a provar exatamente a acusação que o “capitão” jura que é coisa de André Dumbrosck: que Bruno Coimbra agia como intermediário nas negociações fechadas por seu pai, em nome do Flamengo. Isso, reiteramos, em documento produzido por comissão de sindicância convocada e nomeada por Leonardo Ribeiro.

Se o ZICO não dispuser dessa “coletânea de documentos” e desejar anexá-la, como prova, ao processo de calúnia contra o “capitão” Léo, nós a forneceremos de muito bom grado.

Mas vai mais longe o “capitão” Léo. Baseado no estudo da FGV, observa que o Flamengo dispunha de ativos no valor de R$ 30 milhões, referentes aos direitos econômicos sobre seus atletas das divisões de base (grosso modo, o valor dos passes); assinala que o CFZ dispunha de ativos no valor de R$ 300 mil, também em direitos econômicos sobre os seus próprios atletas; e conclui que, dada essa desproporção, seria economicamente “lesiva” ao Flamengo a cláusula pela qual o clube e o CFZ dividiriam meio a meio os valores da venda de qualquer jogador “envolvido na presente parceria”. Na cabeça do “capitão” Léo, qualquer proporção que não fosse de 99% para o Flamengo e 1% para o CFZ seria economicamente “lesiva” ao primeiro.

Para qualquer um minimamente alfabetizado, o raciocínio (chamemo-lo assim) do “capitão” Léo é de morrer de rir. A uma porque o Flamengo firma o contrato por livre e espontânea vontade, e compete à presidenta, não ao Conselho Fiscal, ponderar os custos e benefícios do acordo. Ao pretender opinar sobre a conveniência — e não sobre a admissibilidade — do contrato, o “capitão” Léo extrapola em muito as competências que lhe são atribuídas pelo art. 115 do Estatuto, e se mete em decisões que são da alçada da presidenta.

A duas, enfim, porque o contrato entre Flamengo e CFZ está longe de ser desequilibrado, como faz crer o “capitão” Léo. Sim, divide meio a meio, entre Flamengo e CFZ, os direitos econômicos pela venda dos atletas envolvidos na parceria (cláusula 1.1.3). Mas que atletas são esses? Todos aqueles, juniores ou profissionais, originários do Flamengo, que o Flamengo indicar, por decisão unilateral sua, e ceder por empréstimo ao CFZ (cláusula 1.1.1); e todos aqueles, originários do CFZ, que o Flamengo solicitar, também por decisão unilateral sua, que o CFZ fica obrigado a ceder, definitiva ou temporariamente (cláusula 1.1.2).

Em resumo: na hora de escolher os atletas a serem cedidos de lado a lado, o Flamengo só tem direitos, e o CFZ, só obrigações. Para qualquer um que não seja movido por má fé gigantesca, é natural que, na hora de repartir os benefícios, o CFZ tenha de ser recompensado generosamente pelo desequilíbrio de direitos e obrigações.

Em resumo: com o contrato, o Flamengo teria um lugar para desovar os atletas que estouram a idade dos juniores e não estão sendo aproveitados; teria um celeiro a mais para revelar jogadores; e, de quebra, por R$ 500 mil por ano, teria um centro de treinamentos de excelente qualidade.

Um contrato nesses moldes só é lesivo a quem não deseja o bem estar do Flamengo. Bloqueá-lo em nome de objetivos políticos inconfessáveis, e de quebra atirar lama no maior ídolo que o Flamengo já produziu, é crime de lesa patria, e como tal será punido quando chegar a revolução.

E não se iludam: esse dia se aproxima, cada vez mais.

ESSA GENTE É FLAMENGO?

Compatriotas: excelente a repercussão de nossa primeira disclosure de tudo aquilo que todo o mundo sabe na Gávea, mas que ninguém tem coragem de publicar. Aos que leram e passaram adiante, nosso muito obrigado.

A atrocidade que os amigos lerão a seguir foi redigida (quase dizíamos “perpetrada”) pelo Sr. Augusto Cesar Sansão, 2˚ Secretário do Conselho Fiscal do Clube de Regatas do Flamengo. É, como tal, homem do nefasto Capitão Leo. Reparem em como ele se refere ao notório hooligan como “Leonardo”, assim por extenso. Reparem na linguagem de ferrabrás forjado e curtido nas lides de distribuir porradas nas arquibancadas (contra vascaínos ou rubro-negros, não importa).

E reparem, sobretudo, em como essa gente fala do ZICO entre quatro paredes. Reparem em como não têm pudor de desconstruir o maior ídolo rubro-negro, endossando alegremente uma imagem patentemente falsa, construída pelo ódio e rancor de vascaínos e botafoguenses: “amarelão, fujão, covarde”. Até da seleção ele fala! Déssemos um pouquinho de corda, o nosso bravo Sansão reclamaria do pênalti perdido contra a França, igualzinho a qualquer vascaíno!

Diante dessa enormidade, ousamos perguntar: essa gente é Flamengo?

Quanto ao teor dos “argumentos” (chamemo-los assim) do Sansão, sugerimos, como medida profilática, a leitura da recente coluna do Paulo Vinícius Coelho, sobre o mesmo tema. Mas, claro, o leitor pode sempre confiar no parecer do “egrégio Conselho Fiscal” (que assim o chama o Sansão) — o mesmo órgão que, com os votos da Torcida Jovem de Leonardo Ribeiro, aprovou as contas de Edmundo dos Santos Silva.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: augusto cesar sansão <cesarsansao@ig.com.br>
Data: 3 de outubro de 2010 00:18
Assunto: ESSE GALO É FUJÃO,
Para: flampla2010@gmail.com




ESSE GALO É FUJÃO,
Um dos atos que mais que mais envergonham a sociedade, é a defesa dos covardes ou das suas covardias, esses DEFENDORES, ficarão marcados perante a história contemporânea do Clube de Regatas do Flamengo.
O empresário Artur Antunes Coimbra, em sua fuga na madrugada, esqueceu-se de que, seus atos cometidos quanto a sua participação sinistra na direção do futebol do Clube de Regatas do Flamengo, estão os mesmos gravados, arquivados e devidamente protocolados junto ao Conselho Fiscal.
Saibam que este Conselho que agora tentam vilipendiar, é o mesmo que evitou a entrega do Morro da Viúva, para empresários que agiam como verdadeiros “abutres no patrimônio Rubro Negro” assim como também lutou muito e evitou a incorporação no terreno da Gávea para construção de um Shopping Center e um estádio “meia Bunda”.
Hoje como anteriormente e de forma contundente tem em sua posse documentos e exibe toda essa farta documentação como prova irrefutável da inverdade pronunciada e escrita pelo Empresário ARTUR ANTUNES COIMBRA, assim como também com referencia a nota assinada pela Presidente Patricia Amorim, quanto ao cancelamento do contrato CRF x CFZ, possuindo farto material para indiciamento no inquérito investigatório pelo Conselho Fiscal, assim e desta forma, inequivocamente atingirá o ex-galinho, hoje um GALO FUJÂO pelos seus atos de ética discutível quando na tentativa de apropriação do patrimônio do CRF pelo CFZ e ou MDF.
Artur Antunes Coimbra, ex-Zico, demonstrou mais uma vez todo o seu desamor pelo Clube de Regatas do Flamengo, mente quando diz que sempre o amou.
O ex-atleta Zico, quando jogador de futebol, foi o mesmo regiamente pago pelo Clube de Regatas do Flamengo, creio que era o segundo salário da categoria no Brasil.
Saibam ou lembre-se que quando vendido para o Udinese, abriu mão dos quinze por cento do passe, para facilitar a operação, porém quando efetivado na Federação Italiana, entrou DE IMEDIATO na Justiça do Trabalho no Brasil e cobrou a citada importância sobre o passe.
Aproveito para informar aos saudosistas, que, caso desejem, lutem para que seja erguida uma estatua em homenagem ao ex- atleta, para mim um ex-ídolo, assim façamos como fez o Botafogo para homenagear seus heróis tais como, Garrincha, Jairzinho, Nilton Santos e outros mais.
Mas lembre-se que, lugar de historia do passado é no Museu, se a atual Presidência do Clube de Regatas do Flamengo, tivesse concluído o projeto do Museu, talvez estivéssemos lutando pela colocação da estatua imagem do ex-atleta Zico dentro do mesmo.
Mas quanto ao Empresário ARTUR ANTUNES COIMBRA, estou radical para a apuração com rigor dos fatos denunciados e inicialmente responsabilizando a Presidente Patrícia Amorim, fatos ocorridos em consequência da assinatura em Março de 2010, do contrato entre CRF e CFZ, que assim e desta maneira, foi equivocadamente constituída a tal parceria que motivou e permitiu os atos praticados pelo empresário em questão.
Artur Antunes Coimbra ao FUGIR, vem demonstrar toda sua covardia e irresponsabilidade para com o Clube de Regatas do Flamengo, sendo de forma peculiar e latente, pois fugiu da “rinha” na madrugada, alias nessas horas é que os “galináceos” costumam cantar e contar prosa de valente brigão com longos “cocorocós”.
Se ele fosse mesmo um “galo” de verdade, da família dos “galináceos” e ocorresse essa fuga, saibam que, há esta hora, ele já estaria na panela, assado e temperado, pronto para ser comido à mesa pelos apostadores.
Fugiu ao invés de enfrentar e lutar provando sua inocência,
Escreveu uma quantidade de “CHORÔRÔ” inverídico, fantasioso e contraditório em face de farta documentação contida em poder do Conselho Fiscal.
Preferiu jogar sua total incompetência, já comprovada quando sua passagem no exterior por diversos clubes e na SELEÇÃO BRASILEIRA, TENTANDO INVERTER a discussão quanto aos fatos denunciados pelo Egrégio Conselho Fiscal, dissimulando a verdade, contrariando a prova documental exposta pelo referido Conselho, sendo esses documentos disponibilizados a diversos Conselheiros e a disposição de quem mais quiser verificar.
Fugiu mais uma vez da luta, com medo do confronto por pensar que seria derrotado no jogo de hoje contra o Botafogo, assim optou covardemente por jogar contra o Clube de Regatas do Flamengo, julgando comover e aplacar os ânimos contra suas aberrações.
Fugiu outra vez, quando cita que não teve autonomia no departamento, quando sua parceira e aliada, PRESIDENTE PATRÍCIA AMORIM, deu-lhe tudo que ninguém teve, a COMEÇAR PELO SALÁRIO ASTRONOMICO, alienando ativos do Clube para honrar seus pagamentos.
Fugiu de novo, quando reclama dos resultados do elenco por ele contratado ou por seus representantes, assim tenta dissimular sua culpa e incompetência tentando atribuir ao Conselho Fiscal sua “imensurável incompetência” gerencial.
Mas o Conselho Fiscal foi competente por demais, mais uma vez, agiu silenciosamente em defesa do patrimônio do Clube de Regatas do Flamengo, exatamente como agiu nas vezes anteriores, juntou todos os indícios da “má fé” do contrato entre o CRF e CFZ, declarações e mais a participação “dolosa” do fundo de investimento MDF, o mesmo que o vibrante e destemido sócio proprietário e também Conselheiro Paulo Cesar Ferreira, recentemente denunciou ao Ministério Publico Estadual, para apurar os possíveis delitos na participação do citado fundo de investimento (MDF), quando da venda do atleta Renato Augusto.
Leo apure a composição social do MDF, assim saberemos quem são os seus componentes.
Aos jovens alienados e baderneiros torcedores, não sejam “bois de piranha”, sejam Flamenguistas.
O Flamengo é maior do que qualquer um que se apresente como credor de méritos, principalmente aqueles que ganharam e ainda ganham fama e muito dinheiro do Clube de Regatas do Flamengo.
SABE QUAL FOI O ÚNICO E PRINCIPAL ERRO DO M.D PRESIDENTE LEONARDO RIBEIRO?
 Errou e errou muito, quando não indiciou a Presidente Patrícia Amorim.
Errou e errou muito ao aceitar o documento pífio e surreal de cancelamento do contrato “dadivoso” entre o CRF e CFZ.
Mas ainda é tempo de corrigir o erro, até por que a Presidente Patricia Amorim, para mim e para muitos mais associados, não mais merece representar o CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO, em razão da declaração do Empresário, Artur Antunes Coimbra quando atentou contra o Hexa Campeonato Brasileiro de 2009, e somado ao que vi e ouvi dela no GLOBO ESPORTE, gravação feita no Ninho do Urubu na manhã de ontem.
Disse ela que o “Zico é o Zico, por isso é que ele é muito grande e por isso é maior”, em meu entender uma demonstração clara de desrespeito ao Clube de Regatas do Flamengo, deixando entre linhas que o FUJÃO é maior que a instituição somando-se ao fato anterior quando do pronunciamento do Empresário Artur Antunes Coimbra, tentando desqualificar o titulo do hexa Campeão de 2009.
Por sua insegurança e ausência de assessoramento, deixou o Clube de Regatas do Flamengo, ficar a mercê da incompetência gerencial do Empresário Artur Antunes Coimbra que falava como primeiro mandatário, por fim graças a sua tibieza, omissão e fragilidade, detonou “UMA GUERRA FRATICIDA” entre torcedores.
LEONARDO NÃO DA MAIS PARA ATURAR!!!.
Vencemos diversas batalhas juntos e do mesmo lado, não me empurre para o outro lado da oposição, atenda os preceitos da moralidade e respeito, que são exigidos nos dirigentes.
A ÉTICA, DIGNIDADE E ISENÇÃO.
Esse foi o nosso lema, quando membro do DIGNE E HONRADO EGRÉGIO CONSELHO FISCAL.
Sejamos os mesmos que sempre defenderam a instituição do CLUBE REGATAS DO FLAMENGO, a qualquer custo, mesmo que seja contra os equívocos dos nossos amigos.
A Presidente Patrícia Amorim, não só perdeu o respeito ao cargo, mas demonstrou falta de competência levando e permitindo toda sorte de desrespeito à instituição.
Participou e permitiu que o Clube de Regatas do Flamengo fosse a principal manchete criminal durante meses a fio.
Recebeu um Clube Campeão Brasileiro em Janeiro de 2010 e em Setembro do mesmo ano, coloca-o no risco da MAIOR HUMILHAÇÃO que é a da possibilidade inédita de DESCLASSIFICAÇÃO da primeira divisão do futebol Brasileiro.
Dissimula quando fala na construção do CT, não presta contas sobre o contrato da Ambev, que era destinado a obras no CT, comete mais uma dissimulação quando diz que o Empresário Artur Antunes Coimbra, iria construi-lo, declaração mentirosa e leviana.
Não conclui o Museu.
Até hoje não apresentou um balancete sequer das contas de 2010, não preencheu as Vices Presidências.
Ninguém sabe qual a situação financeira real do CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO.
LEONARDO RIBEIRO ESSE É O “ÚLTIMO TREM PARA BERLIM”, saia desta, continue com a mesma postura de antes, seja o corajoso e destemido LEONARDO RIBEIRO, PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL DO CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO.
ESQUEÇA O GALO FUJÃO, use a autoridade que lhe conferida no estatuto, abra o inquérito investigatório e provaremos sua participação na trama.
SRN
Augusto Cesar Sansão

A QUADRILHA QUE DERRUBOU ZICO

Os delinqüentes que afastaram ZICO do comando do futebol rubro-negro — e com isso enterraram o único projeto sério, em trinta anos, de fazer do Flamengo um clube moderno e vencedor —, são gente com nome e sobrenome, e com dois temores muito claros.

O primeiro, de mais longo prazo, o medo do projeto do ZICO e de todo rubro-negro de bem de dar autonomia estatutária ao futebol. Implementado, tiraria o futebol das mãos incompetentes dos que, ao longo dos anos, não fizeram mais que locupletar-se às custas de nossa maior paixão, enquanto o Flamengo caminhava a passos largos para a irrelevância.

O segundo, muito mais imediato, o pânico à limpeza que ZICO vinha promovendo nas divisões de base, cortando as asas de empresários nefastos e de seus agentes internos — verdadeiros quinta-colunas, interessados muito menos na máxima em desuso de que “craque o Flamengo faz em casa”, e muito mais na regra vigente de que craque o Flamengo vende cedo, a preço camarada, para desfrute máximo de seus cartolas e benefício nenhum para clube e torcida.

Do primeiro temor trataremos oportunamente, eis que a discussão aí é muito mais filosófica, e tem a ver com a definição de quem é o dono do Flamengo, 5 mil sócios ou 40 milhões de torcedores. Basta, por ora, registrar a declaração ouvida há pouco nos corredores do clube, em apoio aos que apunhalaram o ZICO pelas costas:

“O Flamengo é dos sócios, será gerido pelos sócios, para os sócios e em benefício dos sócios. A torcida que se foda. Se os sócios decidirem que o futebol ficará em segundo plano, assim será feito.”

O segundo, no entanto, é o cerne da disputa que terminou com a recente demissão de nosso ídolo maior, num processo de fritura e intimidação que envolveu até ameaças de morte ao ZICO e a sua família. Dele participaram ou beneficiaram-se diretamente os senhores Hélio Ferraz, Leonardo Rabelo, Michel Levi, George Helal, Walter Oaquim e Leonardo Ribeiro. Nele permaneceu omissa, qual Pôncio Pilatos, a senhora Patrícia Amorim, que não teve a retidão e o caráter suficientes para escolher entre ZICO e a canalha que a elegeu.

É justa e santa a ira contra o sr. Leonardo Ribeiro, mas o repugnante Capitão Leo — escroque conhecido e de vasto prontuário — é apenas o elemento mais visível de uma quadrilha chefiada e integrada por gente muito mais graúda. Com capacidades e talentos reconhecidamente modestos, limita-se a intimidar, com seus camisas pardas, os que ousarem erguer a voz contra o esquema de pilhagem dos cofres rubro-negros, comandado hoje por Hélio Ferraz e Leo Rabelo. Também põe a serviço da quadrilha os conhecimentos contábeis que aprendeu com o ilibado Eduardo Vianna, na FERJ, aonde chegou apadrinhado por ninguém menos que Edmundo dos Santos Silva.

O verdadeiro capo mafioso, aqui, é Hélio Ferraz. Trata-se do mesmo incompetente de passagem absolutamente esquecível pela presidência do clube, logo após a débâcle de Edmundo dos Santos Silva. Os tempos duros, e a conseqüente redução das expectativas da torcida, permitiram a Helinho passar incólume pela presidência, sem chamar muita atenção para sua incompetência. Mas já era o mesmo Helinho que faliu um estaleiro, no começo dos 90, e que poucos anos antes despertara a nossa vergonha alheia com uma campanha absolutamente pueril para o Senado. O mesmo Helinho cujos escassos conhecimentos futebolísticos lhe permitiram dizer, com a cara mais séria do mundo, que seu grande ídolo no esporte era Marcelinho Carioca!

Pois foi Hélio Ferraz o avalista político da eleição de Patrícia Amorim. Foi Helinho quem lhe deu viabilidade política ao amarrar o rabo da ex-nadadora ao do empresário Leo Rabelo. Rabelo era o dono das divisões de base do Flamengo à época de Edmundo dos Santos Silva, quando contava com o pleno aval dos senhores George Helal e Walter Oaquim. Apadrinhado pelos dois, continuou locupletando-se no mandato do Sr. Hélio Ferraz, mas subitamente viu sua influência reduzir-se quando os dois caíram em desfavor, com a eleição de Márcio Braga. Saudosos de tempos mais gordos, Helinho, Rabelo, Helal e Oaquim viram na inconsistente Patrícia Amorim — sem conhecimento nem interesse algum no futebol — sua oportunidade de ouro para voltar a prosperar às custas do Flamengo. Asseguraram-se, para isso, de controlar, além da presidenta decorativa, o Conselho Fiscal do clube, onde puseram ninguém menos que o sr. Leonardo Ribeiro. (Esqueçam a conversa mole de que o Capitão Leo é oposição, uma vez que o cargo seria tradicionalmente da oposição: Leonardo Ribeiro há anos é assessor parlamentar e camisa parda de Patrícia Amorim na Câmara de Vereadores do Rio.)

Sob o comando dessa gente, as divisões de base passaram a ser nada mais do que uma vitrine onde o Sr. Leo Rabelo expunha seus produtos. Aí passaram a envergar o Manto Sagrado garotos sem nenhum vínculo empregatício ou federativo com o clube, atletas que tinham 100% do seu passe atrelado exclusivamente a Leo Rabelo e empresários amigos, e por cuja venda o clube não auferia um único centavo de benefício. Mais do que nunca e mais do que ninguém, os moralistas de palanque que bradam contra a “privatização” do futebol rubro-negro, que não reconhecem limites éticos ou legais na luta contra a autonomia do futebol, efetuaram sua própria privatização do setor mais estratégico do clube.

Os interesses da quadrilha não se limitam às divisões de base. Envolvem também os negócios escusos em torno dos ingressos, em parceria com a BWA. O esquema é o responsável pelo prodígio de os ingressos para jogos do Flamengo custarem, em média, R$ 15,00 a mais do que os dos rivais. Supervisa o esquema o sr. Eduardo Moraes, que atende por Vassoura e coincidentemente é genro do onipresente Hélio Ferraz. Mas quem efetivamente ordenhava essa vaca leiteira, até recentemente, era o Sr. Flávio Pereira, que até hoje desfruta injustamente do anonimato. Injustamente porque se trata de ninguém menos que o dirigente acusado de pedofilia, de corromper meninos das divisões de base (sempre as divisões de base!), flagrado por sócia do clube, em fevereiro, “acariciando ostensivamente o órgão sexual de um menino de dez anos”. Uma acusação decerto revoltante, mas incapaz de embrulhar o estômago da Srª Patrícia Amorim, em que pese o fato de nossa presidenta também ser mãe: a pedido de Helinho, Flávio Pereira continuou ocupando o cargo lucrativo para o qual fora nomeado, e somente foi exonerado quando o clamor público ameaçou tornar-se insuportável.

Foi esse o cenário com o qual o ZICO se deparou ao assumir o futebol rubro-negro, em 30 de maio passado, com projetos de autonomia e seriedade administrativa. Sua nomeação foi um gesto desesperado de uma presidenta acuada politicamente, que via sua gestão fazer água menos de seis meses depois de começar. O técnico Andrade e o vice de futebol, Marcos Braz — a dupla que, com mais acertos que erros, havia conquistado o hexacampeonato —, haviam sido demitidos em 23 de abril, depois de o time se classificar aos trancos e barrancos para a segunda fase da Libertadores. Com o time eliminado, em seguida, pela Universidade do Chile, Patrícia Amorim passou a temer o desfecho inglório do impeachment, nas mãos de uma oposição que começava a se estruturar e de aliados para quem a utilidade da presidenta se esgotara no momento mesmo em que lhes abriu os cofres da Gávea.

Assim foi que o Galinho voltou para casa cheio de ilusões e projetos ambiciosos, que exigiriam o apoio decidido da presidenta para concretizar-se. Para Patrícia, no entanto, ZICO era apenas uma cartada política de curto prazo, um gesto que daria tempo e fôlego a sua gestão inepta, um fusível a ser queimado na primeira oportunidade, quando a destruição do ídolo e mito lhe fosse politicamente conveniente.

Os primeiros atos de ZICO voltaram-se, justamente, para a moralização das divisões de base. Com a autoridade que ainda não fora minada por Patrícia Amorim, o Galinho pôs fim à farra de Leo Rabelo, da qual se beneficiava a máfia aqui identificada. Pôs no olho da rua todos os atletas que envergavam o Manto Sagrado sem vínculo federativo com o clube, atletas ali postos, como numa vitrine, por seu proprietário, Leo Rabelo, para valorizar-se e ser vendidos. Subitamente, nas divisões de base do Flamengo, deu-se essa coisa prodigiosa: só jogavam atletas do Flamengo, e a máfia comandada por Hélio Ferraz perdia ali seu negócio mais promissor.

Ato contínuo, a quadrilha passou a obstaculizar a gestão de ZICO de todos os modos, legais e ilegais, a seu alcance. Mobilizou, sobretudo, o vice-presidente financeiro, Michel Levi, e o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, que passaram a entravar toda e qualquer contratação encaminhada por Zico. Diogo e David, contactados muito antes, só puderam ser legalizados na véspera de expirar-se o prazo final, imposto pela CBF. ZICO reagiu, assinalando o óbvio: que um clube de futebol que pretenda ser exitoso não pode funcionar nessas bases, e o departamento de futebol precisa de autonomia administrativa e financeira. Foi a gota d’água para a quadrilha: declarou-se guerra aberta a ZICO. Começaram a circular boatos infundados, jamais comprovados, sobre a atuação de seus filhos em contratações, prontamente reproduzidos por canalhas menores da imprensa. Leonardo Ribeiro, bandido conhecido, não hesitou mesmo em ameaçar de morte o nosso ídolo maior e sua família.

Patrícia Amorim omitiu-se o quanto pôde. Fez que não era com ela enquanto lhe foi possível. Diante, no entanto, do ultimato da quadrilha que a elegeu e lhe dava sustentação, não teve um segundo de dúvida: ficou com a quadrilha, contra o ZICO. Encerrou-se assim, em 30 de setembro, a gestão de ZICO à frente do futebol.

Em quatro meses de gestão, ZICO, que afinal de contas é humano, terá cometido acertos e erros. Deixemos aos canalhas menores da imprensa esportiva o exercício indigno de enumerar os segundos, reproduzindo, como se dignas de consideração fossem, as barbaridades que hoje bosteja qualquer Capitão Leo. Aqui importa apenas registrar que, naquelas questões que mais dizem respeito à construção de um Flamengo forte, soberano e hegemônico — questões como a autonomia do futebol profissional e a reconstrução das divisões de base —, ZICO esteve sempre do lado certo, sempre com a visão clara e as intenções puras.

Para quem tinha olhos de ver, ZICO clamava há muito pelo apoio decidido de Patrícia Amorim. Atacado, cada vez mais publicamente, pela máfia que elegeu Patrícia, nosso ídolo maior precisava que, ao menos uma única vez em sua carreira política sem brilho, Patrícia Amorim se posicionasse claramente em favor de um grupo e contrariamente a outro. O Galinho aceitara o cargo, afinal de contas, porque confiava na capacidade da presidenta de, chegado o momento, comprar as brigas certas, e por elas arriscar-se a desagradar grupos poderosos, que há muito entravam o progresso do Flamengo.

ZICO obviamente se equivocou quanto à integridade e à coragem de Patrícia Amorim, que ao fim e ao cabo nunca foi mais que uma politiqueira vulgar — um desses sobreviventes talentosos apenas na arte de estar bem com todo o mundo, que passam pela vida política sem a consideração de legar-nos uma única idéia nova, um único projeto original. Já desvencilhada do ZICO, aparece agora, com a cara lavada habitual, fazendo promessas vagas de levar adiante o projeto da autonomia do futebol, sem no entanto romper com os elementos criminosos que, para matar uma idéia assim no nascedouro, foram capazes de atirar lama até mesmo no nome santo do maior ídolo da história rubro-negra.

Patrícia Amorim obviamente passará, a menos que os sócios de hoje decidam abrir mão de qualquer aspiração à grandeza, e transformem o Flamengo num clube meramente social. Excetuada essa hipótese, Patrícia é pequena demais, inconsistente demais, incompetente demais para a tarefa maiúscula de gerir os destinos da maior paixão de 40 milhões de brasileiros. Patrícia passará, mas o câncer que atrás dela se esconde — Helinhos, Oaquins, Levis, Helais, Rabelos e quantos capitães ou sargentos empregarem — precisa ser extirpado, se queremos voltar a ser grandes.

A grandeza começa por respeitar a nossa própria história, por respeitar o nome, a memória e a imagem de nossos ídolos e heróis. Passa por não transigir jamais com quem pretenda diminuir um ZICO para agarrar-se a uma boquinha, por não compactuar com quem se sinta no direito de julgar o rubro-negrismo de ninguém menos que Artur Antunes Coimbra. E começará a ser resgatada no dia em que os sócios escorraçarem da Gávea, para todo o sempre, personagens nefastos como Hélio Ferraz, Michel Levi, Leo Rabelo, George Helal, Walter Oaquim e Leonardo Ribeiro.